
Mentira
Às vezes tão familiar para quem não quer perder
Ceder, se doer, se doar
Às vezes tão pequeno e natural
Que de fato, se torna o que não era pra ser
E é, sem vergonha e tão casual
Na inflamação da sociedade
Em nome de uma falsa vaidade
Para quem se esconde
Através de uma imaginação forte
e falha como a folha de um jornal
Que engatilha uma arma sem esforço e sem direção
Que escorrega em faces tão dissimuladas
Que acha que nunca se atrapalha nessa diversão
É mentira! Não é não.. É você se enganando na multidão
Multidão que se arrasta tropeçando em palavras perdidas
Palavras repedidas em um velho refrão
Que grita arranhado como uma antiga cantiga
Armadilha, armadilha..
Isso é mentira meu irmão?
Cresce a dúvida e o aperto de mão
Que não enxerga a maldade
Sobrando santo na sinceridade
De dizer o que não vê
De sentir e mentir
De falar e respirar
Para depois apenas rir
Sem motivo e sem verdade
Na falsa amizade de si
Dando volta na valsa da “felicidade”
Na mentira de simplesmente
Atuar e sorrir
Sofrer e chorar
E assim seguir..
Sem o direito de amar
E respeitar quem acredita em ti..
Mentira, conhecer-te me fez reagir
E sonhar sem dormir
Amar sem esperar
Viver e desconfiar
De olhos abertos para não ter mais que cair.
(por Cristiany Abreu – 23/112009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário