23 de nov. de 2009

Mentira

Mentira

Às vezes tão familiar para quem não quer perder

Ceder, se doer, se doar

Às vezes tão pequeno e natural

Que de fato, se torna o que não era pra ser

E é, sem vergonha e tão casual

Na inflamação da sociedade

Em nome de uma falsa vaidade

Para quem se esconde

Através de uma imaginação forte

e falha como a folha de um jornal

Que engatilha uma arma sem esforço e sem direção

Que escorrega em faces tão dissimuladas

Que acha que nunca se atrapalha nessa diversão

É mentira! Não é não.. É você se enganando na multidão

Multidão que se arrasta tropeçando em palavras perdidas

Palavras repedidas em um velho refrão

Que grita arranhado como uma antiga cantiga

Armadilha, armadilha..

Isso é mentira meu irmão?

Cresce a dúvida e o aperto de mão

Que não enxerga a maldade

Sobrando santo na sinceridade

De dizer o que não vê

De sentir e mentir

De falar e respirar

Para depois apenas rir

Sem motivo e sem verdade

Na falsa amizade de si

Dando volta na valsa da “felicidade”

Na mentira de simplesmente

Atuar e sorrir

Sofrer e chorar

E assim seguir..

Sem o direito de amar

E respeitar quem acredita em ti..

Mentira, conhecer-te me fez reagir

E sonhar sem dormir

Amar sem esperar

Viver e desconfiar

De olhos abertos para não ter mais que cair.

(por Cristiany Abreu – 23/112009)

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