Preconceito

Injustiças da aparência...
Críticas sobre a idade, raça, sexo ou profissão
Pra que tanta violência?
Você não saber amar?
Sáia desse casulo lacrado sem coerência
E deixe de lado essa resistência
Até quando isso vai durar?
Não aponte no escuro, o tiro pode voltar
Ele só quer ser um cidadão
E tem direito de impor a sua própria reflexão
Cresce um sentimento de impotência
Rejeitando um estereotipo em nome de uma razão
Deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva
Isso já é um crime sem perdão
É um fardo do passado
Alimentado pela hipocrisia, como se fosse uma refeição
Repetida no dia-a-dia
Onde está seu coração?
Razão dos imbecis, consciência desprezível
Ameaça o futuro e torna o presente inacessível
Filhos da ignorância e pais da arrogância
É a geração da conformidade social
Que força a esconder, quando se quer apenas viver
Sem ter que olhar para o mundo
Através de lentes rígidas
Que só assimilam o convencional
É o pré-moldado e bem formatado
Por uma sociedade doente sem tolerância
Que modelam seus filhos
Desde o jardim de infância
Privando-lhes de construir grandes amizades
Em nome de uma falsa vaidade
Acorde para o mundo!
Aprenda a respeitar!
De forma objetiva e sensata
Não trate seu irmão como barata
Estimule o amor e a afetividade
Saiba que dar ouvidos à preconceitos
É renunciar à liberdade
Liberte sua mente e dê um passo à frente...
Deus criou todos com formas diferentes
Cada um, com sua individualidade natural
Acredite, isso que é normal!



Por Cristiany Abreu - 06/07/09